<font color=0069cc>Manipulação e desinformação</font>
A Direcção da Organização Regional de Lisboa do PCP acusa três jornais diários de expressão nacional de manipular a verdade. Os comunistas da capital reagiram assim à cobertura do primeiro dia da campanha para o referendo do próximo domingo realizada pelo Público, Diário de Notícias e Jornal de Notícias.
A DORL do PCP lembra, em comunicado de dia 1 de Fevereiro, que o secretário-geral do Partido participou e interveio numa acção de esclarecimento no dia 30 de Janeiro, em Lisboa, que contou com centenas de activistas. «Os jornais conheciam, e até estiveram jornalistas presentes na iniciativa», realça o PCP. Para estes jornais, a iniciativa do PCP «não existiu».
Mas há mais exemplos. No mesmo dia 30, os cinco movimentos pelo «Sim» promoveram uma acção de campanha na Baixa de Lisboa, que contou com a presença de «algumas dezenas de activistas». Os objectivos da acção, divulgados pelos promotores, não eram de fazer uma grande arruada. «De nada adiantou», lembra a DORL. «Os mesmos que decidiram que a grande acção de massas que o PCP promoveria no mesmo local, apenas umas horas depois, não existia, decidiram transmitir uma imagem negativa desta iniciativa unitária porque não tinha uma grande expressão de massas».
A DORL acusa ainda os três periódicos de saberem que se tratava de uma iniciativa unitária e irem, apesar disto, procurar militantes partidários. «O Público e o Diário de Notícias encontrou-os do PS, do PSD e do BE. O JN só do PS. Dos militantes do PCP nem rasto», denuncia a direcção comunista da região de Lisboa. Mas o JN, prossegue a DORL, «não contente com as discriminações anteriormente apontadas», publica uma pequena notícia sobre os partidos, «para falar de Sócrates e Marques Mendes e destacar Ribeiro e Castro».
O PCP considera que ao omitirem a presença do PCP na campanha, quer na vertente da sua campanha própria quer na participação dos comunistas no movimento unitário, e ao omitirem as grandes acções de massas realizadas no dia 30 – a arruada do PCP em Lisboa e o espectáculo do «Em Movimento pelo Sim» – estes jornais tentaram manipular os seus leitores. A DORL exige dos responsáveis pelos jornais o fim das manipulação e reafirma a confiança na população de Lisboa, que saberá vencer «todas as manipulações» e contribuir para a vitória do «Sim».
Mas há mais exemplos. No mesmo dia 30, os cinco movimentos pelo «Sim» promoveram uma acção de campanha na Baixa de Lisboa, que contou com a presença de «algumas dezenas de activistas». Os objectivos da acção, divulgados pelos promotores, não eram de fazer uma grande arruada. «De nada adiantou», lembra a DORL. «Os mesmos que decidiram que a grande acção de massas que o PCP promoveria no mesmo local, apenas umas horas depois, não existia, decidiram transmitir uma imagem negativa desta iniciativa unitária porque não tinha uma grande expressão de massas».
A DORL acusa ainda os três periódicos de saberem que se tratava de uma iniciativa unitária e irem, apesar disto, procurar militantes partidários. «O Público e o Diário de Notícias encontrou-os do PS, do PSD e do BE. O JN só do PS. Dos militantes do PCP nem rasto», denuncia a direcção comunista da região de Lisboa. Mas o JN, prossegue a DORL, «não contente com as discriminações anteriormente apontadas», publica uma pequena notícia sobre os partidos, «para falar de Sócrates e Marques Mendes e destacar Ribeiro e Castro».
O PCP considera que ao omitirem a presença do PCP na campanha, quer na vertente da sua campanha própria quer na participação dos comunistas no movimento unitário, e ao omitirem as grandes acções de massas realizadas no dia 30 – a arruada do PCP em Lisboa e o espectáculo do «Em Movimento pelo Sim» – estes jornais tentaram manipular os seus leitores. A DORL exige dos responsáveis pelos jornais o fim das manipulação e reafirma a confiança na população de Lisboa, que saberá vencer «todas as manipulações» e contribuir para a vitória do «Sim».